Didalva fez muitos amigos com sua alegria. Foto - Reprodução
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ERRATA: um membro da família informou que Toninho tinha 60 anos, e não 62 como informado pelo Radar. A matéria foi corrigida às 22h35 de 3/2/2022. E houve uma atualização do texto às 9h24 de 4/2/2022.

Amante de música, sorridente, um ícone da boemia em Itabirito (na Região Central de Minas). Antônio José da Silva, o Toninho Didalva, morreu aos 60 anos de idade, na tarde desta quinta-feira (3/2), vítima de intercorrências que vieram após um infarto, como infecção hospitalar e pneumonia.

Veja vídeo feito por Didalva há cerca de 1 ano. Na sequencia, a continuação da matéria:

Ele era dono de um tradicional bar (que tinha como nome o apelido do proprietário), no bairro Boa Viagem. O local era frequentado por amantes de música e outros que só estavam à procura de um bom papo e uma cerveja gelada.

Didalva morreu no Hospital São Francisco de Assis, em Belo Horizonte, onde estava internado desde 22 de dezembro.

Ele era de família conhecida no município. “Filho do José Felipe e da Dona Dalva! Daí a alcunha ‘Toninho Didalva’”, escreveu, de Portugal, o músico Márcio Lima (Fuim), do Cachaça com Arnica, em abril de 2021.

Memorável momento do boêmio Toninho Didalva. Foto – Reprodução

Na homenagem, o músico ainda disse: “O Bar Toninho Didalva é o local que tenho muitas histórias! A começar pelo seu proprietário. Amigo, cantor de mão cheia e percussionista. Membro fundador do Coral Canarinhos de Itabirito. Participou e ganhou vários festivais da Canção na década de 80 com o Trio JET (João Bosco Lemos, Elmo e Toninho). Esse trio foi uma referência para minha formação musical. Mas voltando ao Bar propriamente! Ali, entre uma cerveja e outra, escrevi vários sambas, canções, poemas e divagações filosóficas. Com certeza, o Toninho guarda vários escritos que nem me recordo que os fiz. Nossas rodas de viola e cantoria sempre nos emocionaram pelos belos vocais e também pela acústica maravilhosa do espaço (o bar é em uma pequena garagem). Foi no Bar do Didalva, que ao ver uma garrafa de Cachaça com ramos de Arnica dentro, me inspirei para dar nome ao grupo de Samba e Choro Cachaça com Arnica. Grande Didalva!! Muitas saudades suas e do seu Bar!!!”.

Cerveja gelada era uma das atrações do Bar do Didalva. Foto – Reprodção

Carnaval

Didalva gostava muito do Carnaval, principalmente da Bandalheira. O bar dele era referência para o tradicional bloco Unidos da Boa Viagem, que tinha o estabelecimento dele como parada obrigatória em épocas de folia.

“Era o maior percussionista de freezer que conheci. Só ele conseguia fazer batuque daquela forma com tanta desenvoltura. Recebia a gente sempre respeitosamente, com alegria no rosto. Ele era atualizado com as notícias, com os fatos”, disse a amiga Natália Machado.

Velório

O velório será das 10h30 às 14h30, no Cemitério Parque da Esperança (Itabirito). Já o sepultamento acontecerá das 15h às 15h30, no Cemitério São João Batista (também em Itabirito).

Veja momentos de alegria com Toninho Didalva:

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