Por meio de uma parceria firmada com a Prefeitura de Itabirito, o Le Petit Cirque proporcionou aos alunos das escolas rurais e a pessoas com deficiência (PcDs) o acesso gratuito a espetáculos do Circo nos dias 24 e 25 de março.
Na tarde de sábado (25), o circo recebeu PcDs. O espetáculo adaptado, com iluminação e volume de som reduzidos e sem palmas, rendeu elogios. “Achei muito importante proporcionar oportunidade para que as pessoas com deficiência possam ter momentos de diversão. Meu irmão adorou”, afirmou Márcia Mara Assis Braga, que levou o irmão ao espetáculo.
Inclusão social como contrapartida
As sessões inclusivas foram realizadas como contrapartida pelo Le Petit Cirque em razão da cessão gratuita da Praça dos Inconfidentes (área do Julifest) para montagem da estrutura e realização dos espetáculos diários.
“Temos em nossa essência esse trabalho social. Há algum tempo realizamos esses espetáculos inclusivos, nos quais adaptamos nosso show para contemplar crianças com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro autista (TEA), síndrome de Down. Realizamos também espetáculos para o público de baixa renda. O circo tem muito a oferecer além do entretenimento. Nós temos a responsabilidade de contribuir na formação da identidade cultural dessas crianças”, disse o diretor-geral do Le Petit Cirque, Ronaldo Ramito.
Horários especiais
Na última sexta-feira (24), 512 alunos de cinco escolas rurais da rede municipal de ensino participaram de duas sessões. O transporte dos estudantes foi viabilizado pelo Setor de Transportes da Secretaria de Educação.
Realizados em horário especial, os espetáculos contaram com apresentações de ilusionismo, dança, equilíbrio. Um misto de encanto e magia chamou a atenção dos alunos, sobretudo daqueles que estiveram no circo pela primeira vez.
“Nunca tinha ido ao circo na minha vida. Foi a primeira vez. Estou muito feliz e impressionada”, afirmou Maria Cecília Lopes (7 anos), aluna da Escola Municipal Antônio Toledo Sobrinho, no bairro Marzagão.
Primeira também de Davi Benuto (7 anos), aluno da Escola Municipal de Ribeirão do Eixo. “Achei o máximo. Adorei o espetáculo da bailarina”, disse o estudante.