Prefeito e subcomandante da PM (ambos em primeiro plano) em revista às tropas. Foto - Radar Geral
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Uma discreta cerimônia na escadaria da Prefeitura itabiritense, na manhã desta segunda-feira (7), marcou os 198 anos da Independência do Brasil e os 97 anos de emancipação político-administrativa de Itabirito (município da Região Central de Minas).

Não houve público, somente autoridades e alguns servidores municipais estiveram presentes. Todos usavam máscaras e o evento durou cerca de 30 min. O motivo da discrição é a pandemia de coronavírus.

Por causa do período eleitoral, o prefeito Orlando Caldeira (Cidadania) não discursou e, segundo a Secretaria de Comunicação da Prefeitura, ele não poderia dar entrevista à imprensa.

A vereadora Roselene do Carmo Cardoso – Rose da Saúde (PSDB) – representou a Câmara de Itabirito, e também não discursou.

O tenor Flávio Bastos cantou os hinos do Brasil e de Itabirito, e o pároco da Matriz de São Sebastião, o padre Rodrigo Arthur, abençoou o cerimônia.

Em pronunciamento, a secretária de Patrimônio Cultural de Turismo, Júnia Melillo, lembrou que o município caminha para os 100 anos. “Que consigamos superar esse período (de pandemia) para que, em breve, itabirito comemore o seu centenário que se aproxima”, disse ela.

O secretário de Segurança e Trânsito, Carlos Henrique Franca (Luke), mencionou os históricos capitão Luiz de Figueiredo Monterroio e Francisco Homem Del Rey, fundadores de Itabirito.

Falou também da importância da família para a formação de um povo, bem como do patriotismo. “Deus salve o Brasil. Deus salve Itabirito”, finalizou o secretário.

Em entrevista ao Radar Geral, o subcomandante da Polícia Militar, em Itabirito, tenente Herbert (que representou o comandante capitão Patrício) disse que apesar das restrições, não era possível deixar passar em branco a data. “Para lembramos dos valores, das raízes da cidade e da Independência do Brasil”, salientou o tenente.

Também em entrevista, o sargento militar Edivandro (do Corpo de Bombeiros), coordenador adjunto da Brigada Municipal de Itabirito, frisou que o ato levou em conta o protocolo de saúde “importante em tempos de pandemia”, e disse que a cerimônia é um respeito ao hino, à bandeira, à disciplina e à família. Segundo o sargento, “o convênio feito (recentemente) entre a brigada e os militares fortalece esses princípios”.   

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