Teste para a Covid-19 na Câmara de Itabirito. Foto - Câmara - Comunicação
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Pesquisas de anticorpos totais (IgG, IgA e IgM – anticorpos a serem identificados) estão sendo feitas nos servidores da Câmara de Itabirito e também nos vereadores. Em resumo, trata-se de exames para detectar se os testados tiveram contato ou não com o novo coronavírus. E em caso positivo, os anticorpos citados geralmente são produzidos pelo organismo. 

Ao todo, são cerca de 70 testes. Estão incluídos na pesquisa, os estagiários, os assessores que trabalham nos gabinetes dos vereadores, os servidores do anexo (prédio da Caixa) e do Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC).

Mesmo com a pandemia, as atividades não foram paralisadas na Câmara. “Nosso serviço é essencial para o município. Estamos funcionando normalmente e, por isso, a testagem é tão importante”, ressalta o presidente da Câmara, Renê Butekus (PSD).

Sobre o exame

O objetivo dos testes é verificar se os vereadores e servidores foram expostos ao novo coronavírus. “Após 14 dias da infecção, o exame (que está sendo feito na Câmara) é muito sensível. Não vamos diagnosticar a doença (Covid-19), mas fazer um levantamento do estado imunológico de todas as pessoas que eventualmente poderiam ter sido expostas ao novo coronavírus. Quando ocorre a exposição, mesmo assintomáticas, são poucas as pessoas que não desenvolvem os anticorpos”, disse a médica Lucimar Assunção, proprietária do Laboratório Souza Assunção, contratado para fazer o trabalho por ser uma referência na Região dos Inconfidentes.

Segundo a médica, quando o resultado é positivo, muitas empresas decretam a quarentena do funcionário. “O médico da empresa é que define a necessidade do afastamento ou a necessidade de exames complementares (como o PCR)”, explicou a doutora.

Para um dos estagiários em Direito da Câmara, André Ferraz, a iniciativa é importante. “Isso porque a gente passa a ter mais segurança no ambiente de trabalho”, disse ele, que está na Câmara há cerca de dois meses.

Na expectativa da médica, deve haver uma vacina contra a Covid-19 no Brasil a partir de janeiro do ano que vem.

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