A bebê de 1 mês de vida, Maria Luísa, está na UPA de Itabirito com bronquiolite desde sábado (10/5). Ela precisa urgentemente de transferência. O estado de saúde dela é grave.
O Radar Geral fez hoje (12/5) uma matéria sobre o assunto (mostrando parte do drama da família e da situação da criança).
As respostas da Prefeitura de Itabirito e da Secretaria de Estado da Saúde não chegaram até o fechamento da notícia. Contudo, mais tarde, a Prefeitura e Governo de Minas responderam.
LEIA RESPOSTA DA PEFEITURA:
NOTA OFICIAL – Transferência de paciente
A Prefeitura de Itabirito, por meio da Secretaria de Saúde, informa que desde a identificação da necessidade de internação no caso da referida criança no último sábado, dia 10 de maio, todas as medidas cabíveis foram prontamente adotadas pela equipe da UPA, incluindo o cadastramento da paciente em sistema próprio e a contínua tentativa de obtenção de vaga por meio da Central de Regulação – SUS Fácil.
A paciente possui plano de saúde e, ao ser informada, a equipe da UPA também passou a entrar em contato com o convênio responsável para a busca de vaga na rede suplementar credenciada, mas sem resposta positiva até o momento.
A criança se encontra acompanhada pela equipe da UPA e permanecerá sob todos os cuidados necessários até que ela seja transferida para outra unidade de saúde.
A Prefeitura ressalta que o processo de transferência hospitalar depende, obrigatoriamente, do aceite da solicitação por parte das instituições hospitalares que compõem a rede de referência, conforme regulamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Prefeitura informa que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é uma unidade de atenção intermediária que presta cuidados de urgência e emergência, sendo responsável por estabilizar pacientes e realizar a solicitação de vagas hospitalares quando constatada a necessidade de internação. A
Prefeitura reafirma seu compromisso com a transparência, a ética e a busca contínua de soluções para garantir a assistência de qualidade à população, respeitando os fluxos regulatórios e os limites impostos pelo sistema de saúde.
Por fim, a Prefeitura reforça que continua a reunir esforços para viabilizar a transferência da paciente para uma unidade de saúde especializada o quanto antes e que está dando o suporte necessário aos familiares.
LEIA RESPOSTA DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS:
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que, imediatamente após o cadastro no SUSFácilMG, foi iniciada a busca de leito com o recurso necessário para a paciente, envidando todos os esforços possíveis para a transferência.
A procura é realizada 24 horas por dia, sete dias da semana por médicos reguladores que avaliam a necessidade e a priorização dos casos mediante critério clínico e disponibilidade do leito adequado para o atendimento.
A SES-MG permanece empenhada na resolução do caso no menor tempo possível.
