Gabriela Moreira de Aguiar. Foto - Redes sociais
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Itabirito (Região Central de Minas) – Enquanto pilotava uma moto na manhã da última sexta-feira (23/12), no bairro Novo Itabirito, Gabriela Moreira de Aguiar (28 anos), moradora do Meu Sítio, entrou em colisão com um Chevrolet Celta. O acidente ocasionou três fraturas na perna esquerda dela, além de ter quebrado os dois fêmures (o fêmur é o maior osso do corpo humano, localizado na coxa).

A gravidade do acidente foi tanta que, após ser encaminhada para a UPA de Itabirito, Gabriela foi transportada de helicóptero rumo ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Lá, a expectativa era de que a paciente recebesse as cirurgias necessárias para sua recomposição corporal, o que ainda não aconteceu. Gabriela está na fila do hospital, mas já está no quarto dia de espera e ainda não recebeu o atendimento necessário.

Relatos dão conta de que as pernas de Gabriela têm ficado cada dia mais inchadas, o que aguça o desespero dela e de familiares, como conta Maria Aparecida Moreira, tia da vítima. “Não conseguiu ainda fazer cirurgia. Já estamos todos ficando desesperados, porque as pernas delas estão inchando muito, o pé dela está roxo. Hoje, ela me mandou um áudio chorando muito. Todo mundo está entrando em desespero, por isso que a gente está pedindo ajuda”, disse.

Gabriela Moreira no João XXIII. Foto – Arquivo de família

O áudio citado foi cedido ao Radar Geral, e mostra a situação extremamente delicada de Gabriela Moreira, que se sente abandonada pelo hospital e pelo poder público. “A cada dia que passa, só vai piorando, só vai inchando mais. A cirurgia não sai. Um absurdo isso”, desabafou aos prantos.

Busca por autoridades

Mãe de duas crianças, Gabriela convive com a dor diariamente, e tem feito uso de morfina para suportar a situação.

Ela está imobilizada para que as dores sejam diminuídas. A família da vítima tem procurado diversas autoridades para que as cirurgias possam virar realidade, como deputados e a Prefeitura de Itabirito, através da Secretaria Municipal de Saúde.

A família de Gabriela ainda não recebeu resposta positiva das autoridades acionadas.

Outro lado

Após contato por telefone, o Radar Geral mandou e-mail, com questionamentos a respeito do assunto, para a Sala de Imprensa da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela Comunicação do João XXIII.

A resposta foi a seguinte:

“A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), em consonância com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), informa que, em conformidade à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não pode disponibilizar qualquer dado individualizado que diz respeito à privacidade do paciente”.

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