36 mandados: operação da PC combate crimes ambientais em Itabirito e em mais 16 cidades de MG
A Civil esteve nesta quinta em 17 cidades de Minas - Foto: PC
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Na manhã desta quinta (28/11), em 17 cidades mineiras, a Polícia Civil (PC) deu andamento à “Operação Angra” de combate a receptação, falsidade ideológica, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro relacionadas a crimes ambientais. A informação é do G1. Itabirito foi uma das cidades em que a PC cumpriu mandados de busca de apreensão.

Ao site, a PC informou que foram 36 mandados de busca e apreensão cumpridos. “As investigações apontaram movimentação de R$ 260 milhões, sem comprovação, em cerca de dois anos”, informou a PC.

Além de Itabirito, a Operação Angra atuou em Belo Horizonte, Contagem, Esmeraldas, Itatiaiuçu, Nova Lima, Ribeirão das Neves, Rio Acima, São José da Lapa, Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Congonhas, Santa Bárbara, Sete Lagoas, Cachoeira da Prata, Divinópolis e Maravilhas.

Polícia Civil faz operação para combater crimes ambientais em Minas Gerais — Foto: Polícia Civil/Divulgação

ALVOS

Segundo o G1, “os controladores de uma Unidade de Tratamento Minerário (UTM) e a própria UTM, em Itabirito, foram indiciados em 2023 por crimes ambientais por fazerem serviços potencialmente poluidores, sem licença ambiental, e pelo corte de árvores da Mata Atlântica”.

Ainda de acordo com G1, “no primeiro inquérito apurou-se que o empreendimento era um dos principais destinatários de minério de origem ilícita do quadrilátero ferrífero, e que os administradores têm ocorrências de crimes ambientais ao longo dos últimos 10 anos. Um novo inquérito foi instaurado e apontou lavagem de dinheiro que envolvia empresários que vendiam ilegalmente o minério. Eles criavam empresas de fachada e ‘laranjas’ com o objetivo de ocultar os rendimentos ilegais”.

Segundo a PC, “o comércio ilegal de minério é um dos grandes financiadores da destruição de áreas protegidas em Minas sem a devida compensação ambiental, o que acelera as mudanças climáticas, além do crime de sonegação fiscal”.

ANGRA

A “Operação Angra” foi batizada com o nome da deusa do fogo e da metalurgia, na mitologia tupi-guarani.

As informações desta matéria são do site G1.

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