Live transmitida ontem (18/11). Foto - Reprodução
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De acordo com o “painel vacinômetro” do Governo de Minas, desta sexta-feira (19/11), 89,36% da população de Itabirito (na Região Central de Minas) acima de 12 anos, que são os considerados os elegíveis (aptos a serem vacinados), receberam as duas doses de alguma vacina contra a Covid (ou a dose única que garantiria a imunização).

Vacinados em Itabirito (população elegível):

Imagem – Reprodução (coronavirus.saude.mg.gov.br)

Quando o assunto é a população total (cerca de 52 mil pessoas), o vacinômetro indica que 75,35% estão vacinados com duas doses (ou dose única).

A porcentagem em Itabirito é maior que a média em Minas Gerais. O estado tem 72,47% elegíveis imunizados e 61,63% da população total vacinada.

Vacinados em Itabirito (população total):

Imagem – Reprodução (coronavirus.saude.mg.gov.br)

Em live feita na noite de ontem (18/11), o prefeito Orlando Caldeira (Cidadania); o secretário Municipal de Saúde, dr. Marco Antônio Félix; e o infectologista da Prefeitura, dr. Marcelo Araújo, falaram sobre a situação da Covid no município.

Por meio de gráfico, foi mostrado que Itabirito saiu da condição de quase 800 casos (em março e abril deste ano) para cinco casos nas duas últimas semanas.

Covid: situação de Itabirito por meio de gráfico:

Gráfico exibido durante a live. O ápice do número de casos se refere aos meses de março e abril deste ano. Foto – Reprodução

Segundo o infectologista, Itabirito está abaixo de 20 casos por 100 mil habitantes em três semanas consecutivas. Essa quantidade de casos, segundo ele, significa que a pandemia na cidade é considerada sob controle. “Belo Horizonte, por exemplo, tem mais de 50 casos por 100 mil habitantes”, disse.

Ele fez uma comparação com a Europa, que enfrenta nova onda de Covid, enquanto situação semelhante não acontece no Brasil. “Não tem uma explicação completa. Mas o que pode ter acontecido é que a pandemia no Brasil foi tão cruel que grande parte (da população) mais susceptível já faleceu ou já teve a doença. Então, isso explicaria que temos agora contingente maior de pessoas com um grau de defesa. Ainda assim, a gente não pode dar moleza”, salientou.

O secretário, por sua vez, fez alerta à população para que continue mantendo a higiene com as mãos, uso de máscara, bem como os cuidados para não se aglomerar nas festas de fim de ano. “E também não perder a oportunidade de se vacinar (…). Estamos vencendo a guerra, mas ainda não estamos em tempos de paz”, afirmou.

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