Carnaval de Itabirito na tarde de domingo: Bandalheira arrasta megamultidão
Público gigantesco participou da festa - Foto: Radar Geral
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Itabirito (Região Central de Minas) – A tarde deste domingo (19/2) foi marcada por um cortejo que reuniu a tradicionalíssima Bandalheira, os Bonecões de Carnaval, o Bandão de Carnaval, Ré Sem Dó e outros blocos caricatos.

Veja vídeo feito pelo Radar. Na sequência, a continuação da matéria:

Uma grande multidão acompanhou a folia pela Avenida Queiroz Júnior. Uma das participantes, com 72 anos e usando muleta, Dona Izabel Calixto, moradora do bairro Saudade, caracterizada como porta-bandeira, era só alegria. “Gosto demais de Carnaval. Amo Carnaval!”, disse ela.

Dona Izabel Calixto – Foto: Radar Geral

Flaviana Pimenta (34 anos), moradora do Jardim das Acácias, estava em Ouro Preto, mas fez questão de comparecer, na tarde de domingo, em Itabirito. “O domingo é o melhor! Adoro a Bandalheira! É um momento de crianças e famílias. É bom ver as fantasias”, opinou.

Flaviana Pimenta e sua irmã – Foto: Radar Geral

Priscila Passos (40 anos), de Belo Horizonte, vem sempre a Itabirito uma vez que sua sogra tem sítio no município. “Adoro o Carnaval daqui. É familiar, tranquilo, não tem bagunça”, afirmou ela.

Priscila Passos (de She-Ra) – Foto: Radar Geral

O ex-vereador de Ouro Preto Wander Albuquerque tem história com a Bandalheira de Itabirito. Isso porque seu pai, Valdir Albuquerque, era presença certa no bloco em tempos passados. “Eu estava no Carnaval em Ouro Preto, mas saí de lá porque o domingo é dia de Bandalheira em Itabirito!”, frisou.

Wander com seus amigos Zeca e Clênio Monge – Foto: Radar Geral
Banda Alheira

E por falar em história, a Bandalheira, em seus primórdios era “Banda Alheira”, conta Vânia Lúcia Oliveira Vaz de Miranda (a Vaninha do Negrão).

Vânia com suas primas – Foto: Radar Geral

“Meu pai (Avelino Negrão), Anésio, Tonho Ferragem, Odeli Morandini e Rafael (filho de Oscar Ribeiro) foram os fundadores da “Banda Alheira”, disse ela.

Vaninha relata que, para o seu primeiro desfile, o bloco conseguiu instrumentos musicais emprestados de produtores de alho de Amarantina (distrito de Ouro Preto). Isso há cerca de 60 anos. “Daí vem o nome ‘Alheira’, ou seja, vem da produção de alho do distrito ouro-pretano”, explicou Vânia.

Para ela, o desfile foi muito bom, mas faltou cantar os hinos do União, Esperança e Itabirense na porta das sedes desses clubes, como tradicionalmente acontecia.

Vendas

O Radar Geral entrevistou dois responsáveis por barracas colocadas na festa. Ambos disseram que estão vendendo bem. Nos dois casos, os produtos eram fantasias, espuma em spray, tintas, adereços, artesanatos etc.

Nilton e Victor – Foto: Radar Geral

Nilton José (42) e seu ajudante Victor Henrique (24) contaram que as vendas estão acima da expectativa. “Íamos ficar na Praça da Estação, mas a Prefeitura colocou a gente aqui (na Rua Belmiro Martins Paranhos, ao lado da Igreja de São Sebastião). Pensamos que não ia dar certo, mas está sendo muito bom”, disse Victor, que mora há pouco tempo em Itabirito.

Já Ary Figueiredo (40 anos), responsável pela outra tenda, tem opinião semelhante. “Estou me saindo bem, graças a Deus!”, garantiu.

Ary Figueiredo – Foto: Radar Geral
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