Paraná: morte em escola; em Itabirito: nova lei permite segurança armada em instituições de ensino
Lei permite segurança aramado em escolas de Itabirito - Foto: Reprodução
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No Paraná, mais exatamente na cidade de Cambé, a 400 km de Curitiba, uma aluna (de 17 anos) foi assassinada a tiros dentro do colégio Professora Helena Kolody escola. O crime foi hoje (19/6). Outro estudante (de 16 anos) foi baleado na cabeça e está internado em estado grave. O autor foi um ex-aluno (de 21 anos). 

Os vários crimes com morte que tem acontecido no Brasil colocam em xeque a segurança nas escolas. Em Itabirito, o receio que aconteça alguma tragédia não é diferente. 

Para trazer mais seguranças para estudantes, professores, funcionários e pais, foi sancionada (no dia 1º de junho) pelo prefeito Orlando Caldeira (Cidadania), a nova lei (3.859/2023), que autoriza o Programa Municipal de Vigilância e Monitoramento da Rede Municipal de Ensino.

Por meio desse programa, todas as escolas da rede municipal de ensino estão autorizadas a ter, pelo menos, um vigilante portando arma de fogo durante o período escolar. 

Se os diretores de escolas avaliarem que há  necessidade de mais vigilantes, eles deverão encaminhar um relatório para a Secretaria Municipal de Educação. 

Tal programa apresenta uma série de protocolos de prevenção, identificação e ação frente a possíveis ataques que possam representar risco à integridade física de estudantes, professores e outros membros da comunidade escolar.

A Prefeitura também está autorizada a instalar câmeras de videomonitoramento nas escolas e a conceder treinamento para os funcionários, voltado à conscientização e identificação de possíveis sintomas que indiquem problemas relacionados à saúde mental de crianças e adolescentes. 

Movimentação na porta da escola do Paraná após o crime – Foto: Silvano Brito – UOL
Autor

De autoria do vereador Márcio Juninho (Cidadania), o Projeto (que deu origem à lei) foi aprovado pela Câmara.

“Itabirito pode ser uma cidade pacífica, mas não é alheia a ataques em escolas, como o que aconteceu na creche de Blumenau, onde quatro crianças morreram. Dados apontam que cerca de 50% dos ataques como esses são feitos por alunos ou ex-alunos das escolas, demonstrando a importância de não só a vigilância e monitoramento, mas também o acompanhamento psicossocial da comunidade escolar, evitando que brigas, agressões e o famoso ‘bullying’ escalem para verdadeiros massacres”, justificou o vereador .

Ataques a escolas no país

Foram registrados cinco ataques em escolas do país neste ano.

O primeiro ocorreu na manhã de 27 de março, quando um aluno matou uma professora e feriu outras cinco pessoas com facadas em uma escola de São Paulo.

Uma semana depois, um homem de 25 anos matou cinco crianças e feriu outras cinco em uma creche em Blumenau (SC) com uma machadinha.

Os outros três ataques ocorreram em Manaus (AM), Farias Brito (CE), Santa Tereza de Goiás (GO) em um intervalo de apenas três dias no mês de abril.

Matéria feita com base em informações do site UOL e da assessoria de Comunicação da Câmara de Itabirito.

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