Reclamação contra a Vivo. Justiça será acionada. Imagem - site Minha Operadora
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Um processo que costuma durar 3h, demorou mais de 20 dias para ser resolvido. Trata-se de um atraso na portabilidade online da operadora Oi para a Vivo. Tal situação fez com que o site Radar Geral (de Itabirito) perdesse o acesso à página do site no Facebook. O resultado foram oito dias sem poder usar a página na rede social citada. Com isso, a reportagem decidiu não postar matérias até que o problema fosse solucionado. Isso porque o Facebook, por enquanto, é o chamariz de 90% da audiência do Radar.

Entenda

O Radar é formado por uma equipe de quatro pessoas. As matérias são postadas de diferentes computadores, e o acesso à página no Facebook é feito por meio de, pelos menos, quatro diferentes PCs.

Isso fez com que o Facebook desconfiasse que a página estava sendo acessada por hackers. Então, bloqueou a página e mandou um código de desbloqueio para o telefone registrado no perfil do Radar.

Como tal telefone estava com problemas no processo de portabilidade, a equipe perdeu acesso à página. Tal acesso só voltou na tarde de sábado (1º), com a conclusão da portabilidade. E as matérias voltaram a ser publicadas no domingo (2).

Por descuido da equipe do Radar, somente um perfil (o do Radar Geral) estava no controle da página. Portanto, não havia nenhuma chance de usar Facebook oficial (tanto o perfil como a página).

“A migração costuma indisponibilizar o número portado por algumas horas. Contudo, tal número ficou sem serviço por semanas. O problema com o Facebook aconteceu em meio ao processo. A situação só começou a ser resolvida quando a Anatel foi acionada. A partir daí, a Vivo deu prazos menores para a solução”, disse o responsável pela Tecnologia da Informação do Radar Geral.

Foram abertos mais de 15 protocolos na Central da Vivo. Para cada chamada, a espera variava de 1h a 4h. Foi acionada também a ouvidoria da Vivo na busca de uma solução.   

No último contato com a Vivo, a empresa afirmou que houve um erro no “apontamento do número oficial para o número provisório que chegou no chip”.

O problema foi resolvido. Contudo, tendo em vista os prejuízos, a assessoria jurídica do Radar Geral está tomando as providências judiciais contra a operadora Vivo.

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