Começa a valer nesta segunda (1º/7) a bandeira amarela nas tarifas de energia elétrica. Além do bolso do consumidor, a medida deve impactar o índice de inflação deste mês.
Isso porque o patamar, que vigorará durante todo o mês de julho, implicará em cobrança adicional na conta de luz. O valor extra será de R$ 1,88 a cada 100 quilowatt-hora consumidos.
A nova bandeira foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na sexta. O patamar sem cobrança adicional vigorou por 26 meses – de abril de 2022 a junho de 2024.
Segundo a agência, a previsão de chuva abaixo de média e a expectativa de aumento do consumo de energia justificam essa tarifa extra.
“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel.
“A previsão de escassez de chuvas e as temperaturas mais altas no país aumentam os custos de operação do sistema de geração de energia das hidrelétricas. Dessa forma, é necessário acionar as usinas termelétricas, que possuem custo maior”, informou a Agência Brasil.
As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, o menor.
Matéria feita com base em textos do Poder 360 e da Agência Brasil.