A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira, 26 de janeiro, detalhes sobre o assassinato da menina Ana Luiza Silva Gomes, de 12 anos. A vítima foi estuprada e teve o tórax comprimido pelo suspeito, que a levou para dentro da residência onde ele morava.
O caso ocorreu em 16 de janeiro. Ana Luiza foi encontrada morta na calçada, no bairro Vitória, Região Nordeste de Belo Horizonte. O suspeito, um homem de 25 anos, enfrenta acusações de estupro de vulnerável, homicídio, fraude processual e corrupção de menores.
De acordo com o delegado Leandro Alves Santos, durante o ato sexual, a vítima sofreu convulsões devido à compressão do tórax pelo agressor, que assumiu o risco de matá-la. Santos enfatizou que o suspeito não demonstrou preocupação com a vida da vítima e se absteve de prestar socorro.
Apesar de negar as acusações de estupro, o suspeito teve seu DNA correspondente ao material genético encontrado no corpo de Ana Luiza. Imagens de uma câmera de segurança revelam o momento em que o agressor coloca a vítima na calçada. O delegado afirmou que, naquele momento, ela já estava sem vida.
Leandro destacou que, ao posicionar a adolescente na calçada, o agressor tentou simular socorro. Alessandra Wilke, delegada do caso, revelou que o exame realizado no corpo de Ana Luiza confirmou o rompimento do hímen durante o estupro.
O suspeito alegou à polícia que encontrou a adolescente passando mal e a levou para casa após ela pedir um copo d’água. No local da investigação, foram encontradas substâncias suspeitas, possivelmente cocaína, além de preservativos novos e usados.
O sujeito já foi preso em 2022 e em 2023, além de já ter sido acusado de estupro de vulnerável e está preso desde o dia 17 de janeiro, no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.