BH: Justiça aceita denúncia e empresário que bateu Porshe a 250km/h vira réu por Homicídio doloso
O veículo ficou destruído após a colisão - Foto: TV Globo
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A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou o empresário Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti em réu por homicídio doloso no caso da morte de Cayke Pelegrino Tavares (de 32 anos), ocorrida em dezembro de 2023, quando a dupla se envolveu em um acidente, onde colidiram contra uma árvore a 250km/h no bairro Buritis, em Belo Horizonte.

Segundo o G1, a decisão foi tomada pelo juiz Roberto Oliveira Araújo Silva, do Tribunal do Júri – 2º Sumariante da Comarca de Belo Horizonte, e a ordem judicial foi expedida no dia 17 de junho deste ano.

Na ocasião, Rodrigo Chiatti foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio doloso, embriaguez ao volante e dirigir sem habilitação.

As investigações revelaram que Rodrigo Chiatti estava a 250 km/h na Avenida Barão Homem de Melo, onde o limite de velocidade é de 60 km/h. O empresário estava sem carteira de habilitação desde 2012 e já havia sido flagrado dirigindo sem habilitação em outras quatro ocasiões.

Na noite do acidente, ele passou cerca de quatro horas no Clube Chalezinho, uma boate na Região Oeste de Belo Horizonte. A comanda do empresário registrou o consumo de várias cervejas e drinques, e imagens obtidas pela Polícia Civil mostram que ele comprou uma garrafa de bebida antes de entrar no carro.

Na época, Chiatti foi preso em flagrante e, após uma audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão, convertendo-a em preventiva. No entanto, a defesa do réu entrou com um recurso de habeas corpus, solicitando que o empresário cumprisse penas alternativas.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que Rodrigo Chiatti cumpre medida cautelar com tornozeleira eletrônica desde 29 de dezembro de 2023.

Segundo a Polícia Civil, as penas somadas podem resultar em até 24 anos de prisão.

Em comunicado, o advogado de Chiatti, Maurício Lopes, declarou que “Rodrigo Chiatti lamenta profundamente o ocorrido. No curso do processo, irá esclarecer os fatos, demonstrando sua inocência. Por ora, cumpre rigorosamente as determinações que lhe foram impostas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais”.

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