Meplo
RADAR GERAL - 970x250px
Compartilhe:

A Polícia Civil (PC) cumpriu cinco mandados de prisão contra homens condenados por estupro de vulnerável, na quarta (4/9).

A operação Égide foi deflagrada nos bairros Manacás, Guarani e Ipiranga, em Belo Horizonte, e nas cidades de Caeté e Esmeraldas (na Região Metropolitana de Belo Horizonte). As vítimas são crianças entre 6 e 12 anos, e os crimes foram investigados pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

Em Caeté, um homem de 70 anos foi preso na terça (3/9) após ser condenado por abusar sexualmente de sua sobrinha de 9 anos. O crime ocorreu diversas vezes, segundo a investigação da Depca presidida pela delegada Thaís Degani. “Os abusos ocorriam quando o autor visitava a casa do irmão, pai da vítima. A menina relatou os fatos a uma professora e, posteriormente, aos pais”, explicou a delegada. O homem foi condenado a 14 anos de prisão.

Em Esmeraldas, um homem de 45 anos foi preso por abusos cometidos há 10 anos contra sua sobrinha de 6 anos. O delegado Diego Lopes, responsável pelo caso, detalhou que os crimes ocorreram durante uma visita da vítima à casa do acusado. “Ele entrou no quarto durante a madrugada e praticou os abusos”, informou Lopes. A condenação foi de 16 anos e 8 meses de prisão.

Na capital mineira, três prisões foram realizadas. No bairro Guarani, um homem de 51 anos foi preso por abusar do enteado, de 10 anos, em 2015. Segundo a delegada Thalita Caldeira, o acusado admitiu ter tocado o órgão genital da criança, mas alegou que foi uma forma de repreensão. A vítima confirmou que os abusos eram recorrentes. O homem foi condenado a 20 anos de prisão.

No bairro Manacás, outro homem, de 36 anos, foi preso por ter abusado de uma sobrinha de 12 anos em 2021, enquanto a menina dormia na casa dos tios. “A mãe da vítima foi alertada por uma mensagem da filha e, ao retornar, descobriu o crime”, relatou o delegado Diego Lopes. A condenação foi de 13 anos e 6 meses de prisão.

Por fim, no bairro Ipiranga, um homem de 63 anos, em situação de rua, foi preso em um abrigo. Ele foi condenado a 14 anos de prisão por acariciar as nádegas de uma criança de 8 anos na avenida Afonso Pena, em 2022. O acusado já tinha passagens por importunação sexual.

Compartilhe: