ITABIRITO (MG) – Nesta quarta (26/2), durante blitz de trânsito do curso de formação da Guarda Civil Municipal (GCM), um adolescente, numa bicicleta motorizada, decidiu desobedecer a ordem de parada dos agentes. E o que é pior: jogou a bike em dois guardas e, na sequência, fugiu acelerando o veículo.
Não deu outra! Com sinais luminosos e advertências verbais (durante todo o trajeto), os agentes da GCM fizeram o acompanhamento do adolescente em fuga.
“Em alta velocidade, a bicicleta acessou a Rua Ana Maria Teixeira e Rua Manoel João Pinto, onde pela contramão foi até a Avenida dos Inconfidentes, entrando na BR-356 e acessando o terminal rodoviário – invadindo a área de manobra dos ônibus (o que é proibido e devidamente sinalizado). Em ato contínuo, manobrou no estacionamento da rodoviária e desceu pela contramão (2ª vez) o acesso principal de táxi e veículos (área de embarque e desembarque de passageiros), entrando (3ª vez) pela contramão na BR, passando novamente pela Avenida dos Inconfidentes, avançando sinal vermelho, entrando mais uma vez pela contramão do número 1.162 ao 868 da Rua João Pinheiro, transitando pela calçada da Escola Natália Donada Melillo, em horário de aula, acessando a contramão (de novo) na Rua Ana Maria Teixeira, onde (próximo ao número 186) acelerou e bateu na lateral da motopatrulha que o acompanhava”, narrou a GCM.
O agente ficou com a moto sobre sua perna após a colisão. Já o adolescente tentou fugir a pé. Mas foi detido por um inspetor da guarda (que estava de folga) e por um agente em serviço.
“A todo momento (durante o trajeto) foi dada ordem de parada para o condutor, que além de não obedecer fazia sinal com a mão para que a motopatrulha o acompanhassse (…). Já contido dentro da viatura, o adolescente dizia: “Eu sou bom, ‘sô!’”, informou o boletim de ocorrência (BO).
“Durante o acompanhamento, o condutor tentava fechar a motopatrulha na intenção de desiquilibrar a motocicleta (…). A moto da GCM teve danos por causa da queda”, relatou a Guarda, que traz detalhes das avarias no BO.
No teste do bafômetro (na presença da mãe do menor), foi constatado que o adolescente não usou álcool. “Devido à resistência apresentada por ele durante toda a tentativa de abordagem, foi necessário o uso de algemas para contê-lo”, disse a corporação.
O menor, acompanhado da mãe, acabou tendo de dar explicações na delegacia.
