ITABIRITO (MG) – Espalharam-se pelas redes sociais, quatro vídeos de uma ação da Polícia Militar (PM), no bairro Padre Adelmo, na tarde de sábado (14/12), por volta das 17h30. Nessa ação, dois homens foram contidos, e foi usada, pelos PMs, arma de choque.
O Radar Geral conseguiu relato de testemunha, que disse que os dois abordados estavam na varanda de uma casa da Rua Rio de Pedras, quando os policiais chegaram.
Foi na garagem dessa casa (que pertence à mãe de um dos envolvidos) que a confusão começou de fato.
O RADAR GERAL JUNTOU OS 4 VÍDEOS E BORROU A IMAGEM PARA PERSERVAR TODOS OS ENVOLVIDOS:
Primeramente, o jovem foi contido. A mãe dele, então, começou a passar mal, segundo o relato, tendo convulsão. O outro (que estava de uniforme e pegaria serviço) tentou ajudar o amigo. Foi neste que os policiais deram choque.
A testemunha ainda relata que no local, além dos citados, havia uma mãe com um bebê (esposa do uniformizado), crianças (sobrinhas do 1º abordado), a irmã do 1º contido e a irmã da mãe com bebê – entre outras pessoas.
Essa testemunha garante que não foram encontradas drogas no local e que na delegacia entorpecentes apreendidos, em outra situação, teriam sido apresentados. A testemunha ainda afirma que os dois abordados não têm passagem pela polícia.
No local, agora de acordo com mais de uma testemunha, os militares usaram também spray de pimenta.
Na delegacia, os militares teriam defendido a versão de que os dois estavam sendo perseguidos e foram parar na varanda da casa.
Essa versão é contestada pelos abordados – que conduzidos para a delegacia de Ouro Preto, conseguiram (com ajuda de advogado) ser liberados no fim da manhã deste domingo (15/12).
OUTRO LADO
O Radar Geral, desde a noite de sábado, está tentando contato com o Comando da PM de Itabirito e com a Comunicação do 52º Batalhão em Ouro Preto (ao qual os militares de Itabirito são subordinados).
Mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.
O Radar Geral, desde a noite de sábado, está tentando contato com o Comando da PM em Itabirito e com a Comunicação do 52º Batalhão em Ouro Preto (ao qual os militares de Itabirito são subordinados), mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.
