Itabirito (MG) – Na última sexta (27/9), o Radar Geral divulgou o caso de dois pit bulls soltos no bairro de Lourdes. Segundo moradores, esses animais têm gerado transtornos. Contudo, em meio às polêmicas causadas pela repercussão do fato, a reportagem procurou o tutor dos cães.
Celso Lopes, que é morador da Rua Brasil há mais de 20 anos, disse que seus animais, que são duas fêmeas (uma branca e outra marrom), são dóceis e bem cuidados.
Celso falou a respeito de um áudio divulgado nas redes sociais. Áudio esse que afirma que os cachorros dele teriam atacado pessoas. “Isso é fake news! Existe um 3º cão, que é muito parecido com a minha pit bull marrom. Esse sim, é violento e coloca medo em nós moradores do bairro”, garantiu.
Ele afirmou que, em momento algum, as cachorras atacaram pessoas ou animais. “Temos dois quintais grandes para elas correrem e se sentirem bem. Nunca houve problemas de agressividade, e elas não ficam na rua”, ressaltou.
Sobre o cão perigoso, Celso disse que o animal possui tutor: “O ‘dono’ desse pit bull também mora na Rua Brasil. Ele me disse que deixa o cão sair, afirmando que a residência onde mora é pequena, e o animal ‘precisa andar um pouco'”.
TUTOR DO CÃO MACHO CONTESTA
Depois desta matéria pronta, a filha do tutor do cão macho contestou o teor da denúncia, dizendo que o cachorro de seu pai é um vira-lata manso, nunca atacou ninguém nem sequer pulou muro da casa de vizinho (conforme relatado na 1ª matéria sobre o assunto). “O foco das denúncias iniciais são pit bulls e não um vira-lata”, disse.
A pedido dela e em nome da saúde do tutor, que é um senhor, o Radar modificou a foto desta matéria. A Redação relatou a ela que não tem como mudar a imagem no Instagram, mas no Facebook e no site, a foto principal foi alterada.
INVASORES
Nos últimos tempos, a família de Celso tem enfrentado problemas com invasores no quintal dos fundos da residência onde mora. “Pessoas com más intenções têm entrado aqui. Já roubaram ferramentas e até uma câmera de segurança que instalamos. A grade foi consertada várias vezes, mas os invasores continuam cortando”, relatou.
Celso explicou que, na semana passada, soltou os cães no quintal dos fundos enquanto fazia uma limpeza e, devido à correria do dia, não percebeu que a grade havia sido cortada novamente. “Foi nesse momento que os cães conseguiram sair, mas não atacaram ou fizeram mal a qualquer pessoa ou animal”, garantiu.
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