Nesta quarta (18/9), a Polícia Civil (PC) divulgou que o homem (de 34 anos), que colocou fogo em uma mata de Itabirito (MG), no domingo (8/9), disse que cometeu o crime por estar drogado e revoltado.
“Ele alegou que após deixar a enteada na instituição (o nome de tal instituição não foi informado), por estar sob efeito de entorpecente e revoltado consigo mesmo, decidiu atear fogo na mata próxima. Ainda declarou que depois do ato foi para casa e, ao perceber a repercussão do crime e saber que estava sendo procurado pelos investigadores, queimou as roupas que usou naquele momento no intuito de eliminar provas”, disse o delegado Marcelo Teotônio de Castro.
A PRISÃO
O sujeito foi preso preventivamente na terça (17/9), no município itabititense, em operação que contou com apoio da Guarda Civil Municipal (GM). O autor foi indiciado pelo crime de incêndio.
A mata é de proteção ambiental. Trata-se da Floresta Municipal Grota da Mina, localizada em região central e habitada, muito próxima a duas instituições de acolhimento: uma de idosos (asilo) e outra de crianças e adolescentes (Casa do Adolescente).
O fogo foi ateado pelo bairro Monte Sinai.
O incêndio ocorreu por volta das 19h50 e foi erradicado às 7h30 do dia seguinte pela Brigada Municipal. O boletim, bem como fotos e informações colhidas pela GM, foram entregues à Delegacia de Polícia Civil em Itabirito, que de imediato deu início às investigações.
A perícia da PC foi acionada, testemunhas ouvidas e, após identificação, o suspeito foi intimado a comparecer à delegacia. De acordo com o delegado, inicialmente, o homem negou os fatos, mas, diante das informações levantadas pela equipe policial, acabou confessando.
O inquérito policial foi concluído e encaminhado à Justiça com representação pela prisão preventiva do investigado. Finalizado o cumprimento do mandado expedido pela juíza Vânia da Conceição Pinto Borges, o homem foi conduzido ao sistema prisional.
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