O Brasil viveu neste sábado (7/9) o maior dia de sua história em Paralimpíadas, ao conquistar 16 medalhas, incluindo seis ouros, três pratas e sete bronzes. Com isso, o país ultrapassou seu recorde de ouros (23) em uma mesma edição e alcançou sua maior marca de medalhas (86) no total dos jogos.
No atletismo, o dia foi dominado por vitórias. Pela manhã, Rayane Soares garantiu o ouro nos 400m rasos da classe T13, para atletas com baixa visão. À tarde, foi a vez de Jerusa Geber vencer os 200m na classe T11, para atletas cegas. Além disso, nos 200m da classe T37, o Brasil fez dobradinha no pódio, com a prata de Ricardo Mendonça e o bronze de Christian Gabriel. Paulo Henrique dos Reis ficou com o bronze no salto em distância da classe T13, e Thomas completou o dia de conquistas com o bronze nos 400m da classe T47.
No judô, o Brasil brilhou com cinco medalhas. Arthur Silva (até 90kg J1), Willians Araujo (acima de 90kg J2) e Rebeca Silva (acima de 70kg J2) foram campeões. Erika Zoaga ficou com a prata na categoria até 70kg J1, e Marcelo Casanova levou o bronze na categoria até 90kg J2.
O futebol de cegos também garantiu uma medalha, ao vencer a Colômbia por 1 a 0 na disputa pelo bronze. O time brasileiro havia sido eliminado pela Argentina na semifinal, após decisão por pênaltis.
Na natação, Lidia Cruz fechou sua participação com o bronze nos 50m costas da classe S4. No halterofilismo, Mariana D’Andrea fez história ao conquistar o ouro na categoria até 73kg, levantando 147kg em sua última tentativa, superando a rival uzbeque Ruza Kuzieva por apenas um quilo.
Na canoagem, o Brasil também brilhou com duas medalhas: Luis Cardoso levou a prata na KL1 e Miqueias Rodrigues conquistou o bronze na KL3, ficando à frente do espanhol Juan Gallardo por um centésimo de segundo.
Com o desempenho deste sábado, o Brasil recuperou mais uma posição e agora soma agora 23 ouros, 25 pratas e 38 bronzes, ocupando a sexta posição no quadro de medalhas, atrás da Itália, que possui 24 ouros e 15 pratas. Este domingo (8/9) será o último dia de competições, o Brasil ainda tem boas chances de pódio na canoagem, o que pode garantir uma ultrapassagem sobre os italianos no quadro geral.
