Neste nono e penúltimo dia das Paralimpíadas 2024, o Brasil chegou a 70 medalhas em Paris e a 200 pódios em jogos. Com 10 premiações nesta sexta (6/8), o país conquistou 2 ouros, 4 pratas e 4 bronzes.
Thiago Paulino conquistou a medalha de prata no arremesso de peso da classe F57. O atleta, que compete sentado devido a sequelas de poliomielite e lesões medulares, alcançou a marca de 15,06 metros, garantindo o segundo lugar.
No salto em distância, Zileide Cassiano também subiu ao pódio. Representando a classe T20, destinada a atletas com deficiência intelectual, a brasileira alcançou 5,76 metros logo em seu primeiro salto, assegurando a medalha de prata.
Nos 1500 metros da classe T2, para atletas com deficiência visual, Keyla Barros garantiu a medalha de bronze. A piauiense cruzou a linha de chegada com o tempo de 4min29s40, superando o recorde continental, que anteriormente já era seu.
Outro destaque foi Talisson Glock, que brilhou nos 400 metros livres da classe S6, conquistando o bicampeonato paralímpico com um tempo de 4min49s55. Além de levar o ouro, Glock quebrou o recorde das Américas na prova.
Na natação, Gabriel Bandeira fez história ao conquistar sua terceira medalha em Paris. O nadador brasileiro garantiu a prata nos 100 metros borboleta da classe S14, batendo o recorde das Américas.
O judô também rendeu medalhas para o Brasil. Alana Almeida se tornou bicampeã paralímpica ao conquistar o ouro na categoria até 70 kg da classe J2, enquanto Brenda de Freitas ficou com a prata na classe J1, destinada a atletas cegos totais ou com pouca percepção de luz. A luta foi marcada por uma interferência da arbitragem de vídeo.
No halterofilismo, Maria Fátima de Castro assegurou a medalha de bronze na categoria até 67 kg, ao levantar 133 kg, estabelecendo um novo recorde das Américas.
O Brasil recuperou uma colocação no quadro geral de medalhas, o país ultrapassou a Ucrânia, mas ainda segue atrás de China, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Holanda, Itália e França respectivamente.