Um fluminense apaixonado por Itabirito (MG). Seu nome é Stene Nilton, conhecido como Stemp. Em “Memórias”, documentário de Daniel Lima, postado ontem (22/7) no YouTube, ele fala de seu sentimento pelo município.
No mesmo documentário, Roninho, o proprietário da Mercearia Paraobeba, conta que estabelecimento está passando para a 5ª geração de sua família. Já Stemp, ao Radar Geral, explicou que o pseudônimo foi adotado para a publicação de livros. “Assim que comecei a carreira de escritor”, disse.
Morador de São Gonçalo (RJ), cidade vizinha de Niterói (onde nasceu), Stemp conta que teve oportunidade de morar em Itabirito. “Quando eu trabalhava na maior agência de publicidade do Rio, fui convidado a operar na filial de BH. Eu aceitei a proposta, mas quando comuniquei à minha filha que viria para Itabirito, ficamos vários minutos chorando e eu decidi que nunca mais iria me separar dela, pelo menos até que ela constituísse família. Eu já poderia estar morando em Itabirito, mas sinto que preciso estar ao lado da Luana, até que ela esteja plenamente estabelecida, com alguém de responsabilidade ao seu lado”, relatou.
Veja o vídeo. Na sequência, a continuação da matéria:
Mas de “onde” veio esse amor pela cidade?
“Como eu disse no vídeo, sou tetraneto de Georg Heinrich von Langsdorff, o ‘Barão de Langsdorff’, um alemão que se naturalizou russo para conseguir verba para fazer expedições pelo Brasil. Eu acredito que ele se apaixonou por Minas e que esse amor de alguma forma veio até mim! Tanto que eu sonhei com Itabirito 10 anos antes de saber que ela existia no mapa!”, afirmou.
Sobre a intenção do vídeo, Stemp disse: “Fala sobre as memórias de pessoas que marcaram a história da cidade. Roninho da Mercearia Paraopeba tem uma tradição de longa data nesse campo. Poucos tem tantas memórias quanto ele! Eu ainda sou ‘calouro’, mas o que aconteceu comigo me credencia a fazer parte dessa história, deixando um legado para as futuras gerações!”.
O escritor afirmou que no futuro não só pretende morar em Itabirito, como também morrer no município itabiritense. “No poema que compus para a cidade, brinco dizendo que ‘quando morrer, quero ser alma apenada, pra vagar pelas ruas de Itabirito, durante a madrugada!’”.
“Eu passaria o dia inteiro dizendo o quanto amo Itabirito, mas acredite, todo tempo do mundo seria pouco para isso!”, finalizou.