Dos empregos gerados em Minas neste ano, 65% vieram de micro e pequenas empresas
Micro e pequenas empresas fazem a diferença em Minas - Fotos: Eugênio Sávio | gpointstudio (Freepik) | Janno Nivergall (Pixabay)
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Nos primeiros cinco meses de 2024, as micro e pequenas empresas (MPEs) de Minas Gerais criaram 85 mil novas vagas de emprego, representando 64,9% do saldo total de postos de trabalho no estado. 

O desempenho coloca Minas como o segundo estado do país com maior saldo de empregos gerados por MPEs no período, de acordo com levantamento do Sebrae Minas, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Esse número é resultado de 740,8 mil admissões contra 655,7 mil desligamentos registrados. No recorte, destacaram-se as MPEs do setor de serviços, com a criação de 40,7 mil novas vagas, seguidas pelas do setor agropecuário, que gerou 17,2 mil novos postos de trabalho. 

Acumulado do ano

Entre janeiro e maio deste ano, Minas Gerais registrou crescimento de cerca de 12% na geração de empregos, em comparação com os primeiros cinco meses de 2023. Um salto de 119 mil para mais de 133 mil postos de trabalho.

Para o analista de Inteligência Estratégica do Sebrae Minas, Marcilio Duarte Fernandes Neto, o fato positivo foi a resiliência das MPEs, que não oscilaram na média entre os anos. 

“Enquanto isso, as empresas de médio e grande porte foram responsáveis por 35,1% das novas vagas, somando um saldo de 45,9 mil empregos”, afirma Marcilio Neto.

Desburocratização

As MPEs, em geral, tiveram saldo de 16.064 novos postos de trabalho no mês de maio, o que representa 82,7% do total para o estado. 

No período, o setor da Agropecuária se destacou como o maior gerador de empregos nos pequenos negócios em Minas Gerais, com um saldo de 6.655 novas vagas. Serviços (4.540) e Construção Civil (2.523) também tiveram bom desempenho em maio.

Segundo o analista do Sebrae Minas, diversos fatores econômicos, desde as taxas de juros, o dólar, incertezas fiscais até questões sazonais, podem gerar diferentes expectativas para os meses seguintes. 

No entanto, Marcilio afirma que as políticas públicas de desburocratização do Governo de Minas têm impacto significativo na capacidade de resiliência das MPEs.

Liberdade econômica

Ao todo, Minas Gerais já conta com 459 municípios que aderiram à Lei de Liberdade Econômica por meio do programa Minas Livre Para Crescer, beneficiando mais de 11 milhões de cidadãos. 

Com isso, o Governo de Minas promove a desburocratização do ambiente de negócios, garantindo maior previsibilidade e segurança jurídica, o que impacta diretamente nas MPEs.

No âmbito do programa, quase 2 mil atos normativos obsoletos foram revogados, flexibilizando a rigidez de burocracias prejudiciais ao empreendedor. Ainda, por meio da classificação de risco, em Minas Gerais, 730 atividades já foram dispensadas de alvarás. 

Reflexo disso é que, nos municípios livres, o tempo médio de abertura de empresas é de 16 horas, considerando o prazo de viabilidade e registro. Em contraste, nas cidades que ainda não adotaram a liberdade econômica, esse tempo aumenta para 23 horas.

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