Na segunda-feira (16/10), o assassinato do senhor José Maria Marota (de 76 anos), conhecido como Zé Marota, sem passagens pela polícia, chocou a pequena Diogo de Vasconcelos (na Região Central de Minas), pacata cidade com menos de 4 mil habitantes.
Marota foi encontrado por populares, por volta do meio-dia, já sem vida na varanda da casa dele, com as mãos amarradas para trás, deitado no chão de barriga para baixo, com ferimentos na região da cabeça.
Em eficiente trabalho, horas depois de acionada, a Polícia Militar (PM) conseguiu prender o suspeito. Ele foi detido na Comunidade de Escrivão, que fica na própria cidade de Diogo de Vasconcelos.
Trata-se de um homem de 38 anos de idade, com passagens pela polícia por homicídio, furto, lesão corporal, ameaça, posse ilegal de arma de fogo, atrito verbal etc.
A prisão foi possível porque testemunhas (algumas pedindo anonimato) disseram aos militares que viram um sujeito, em atitude suspeita, nas proximidades da casa da vítima.
Essas testemunhas deram à PM informações a respeito das características do indivíduo – que teria saído do local do crime pilotando uma moto.
Imagens de câmera de segurança também foram essenciais no trabalho dos militares.
O suspeito, quando foi abordado pela PM, estava com sinais de embriaguez. Por diversas vezes, ele entrou em contradição ao ser questionado sobre o crime.
O detido pode ser indiciado por latrocínio, uma vez que a casa da vítima foi revirada: o guarda-roupa foi vasculhado, roupas foram jogadas sobre a cama, não foram encontrados o celular e a carteira (em que estavam os cartões bancários) de Zé Marota.
Na casa do pai do suspeito, os PMs ainda encontraram objetos semelhantes aos usados pelo suposto autor na hora do crime: botinas amarelas, jaqueta preta e mochila preta.
A perícia da Polícia Civil também foi acionada e todos os materiais encontrados pela PM foram aprendidos.