Itabirito (Região Central de Minas) – Na quinta-feira (28/9), um homem (de 59 anos) foi conduzido para a delegacia pela Guarda Civil Municipal (GM). Os registros da Guarda falam de ameaça a uma menor (de 17 anos) no momento em que ela estava trabalhando.
O caso
A menor é funcionária de uma pequena loja do Centro da cidade. Segundo ela, o senhor em questão, há cerca de 30 dias, começou a frequentar o estabelecimento – na maioria das vezes, no horário em que ela estava sozinha.
No dia 18/9 deste ano, ele foi à loja, tirou uma foto dela e foi embora. No dia seguinte (19/9), ele voltou, mas negou ter feito o registro fotográfico.
Alguns dias depois, na quinta-feira (28/9), ele retornou e confessou ter feito a foto. Ele alegou que “queria fazer uma pintura”. Ela, por sua vez, afirmou a ele que “não autorizou a foto”. Foi quando ele teria dito: “O Alex é meu primo. Pode puxar minha ficha na polícia. Eu sou perigoso”.
Por causa dessa fala e pela presença constante dele na loja, a funcionária se sentiu ameaçada.
Em contato com outra funcionária do estabelecimento, a GM constatou que ela presenciou a mais recente situação e que também se sentiu ameaçada. Apesar disso, afirmou que não ficou com medo.
Em contato com o criador do imbróglio, ele confessou à GM que tirou a foto do rosto da menor, uma vez que mandaria fazer um quadro com a imagem dela. Isso porque a funcionária o ajudou, anteriormente, em um procedimento para que ele pudesse receber um prêmio da Tele Sena.
Ele ainda disse que chegou a pedir desculpas, mas a funcionária e a outra atendente o teriam agredido “com muitas palavras de baixo calão”.
No fim da história, esse senhor teve de explicar toda a situação à Polícia Civil na delegacia de Ouro Preto.