Em conjunto com a comunidade e o poder público, a Vale tem desenvolvido e colocado em prática soluções para promover transformações duradouras no distrito de Antônio Pereira, em Ouro Preto (MG). Entre as medidas de caráter compensatório aos impactos provocados pelas evacuações preventivas para a descaracterização da barragem Doutor, na mina Timbopeba, o Plano de Compensação e Desenvolvimento regional, com orçamento de R$ 55 milhões, já começou a entregar os primeiros resultados.
Lançado em junho, o Programa FortaleSer beneficiará 12 entidades do distrito de Antônio Pereira. Além dos cursos e oficinas de capacitação, as associações participantes receberão auxílio na regularização dos estatutos, assessoria para a captação de recursos e na criação de planos de negócios. O objetivo do Programa é impulsionar a sustentabilidade e empoderar as organizações sociais locais.
Outra entrega importante foi a do Projeto Horizonte, concluído em 2022, que possibilitou a capacitação de 14 empreendedores e acelerou cinco negócios em Antônio Pereira. Os empreendimentos apoiados pela iniciativa da Vale, em parceria com a Semente Negócios, registraram um aumento médio de faturamento de 7% e receberam juntos R$ 250 mil em capital semente.
Equipamentos públicos e associações também foram revitalizados e reformados no distrito, como a Fundação Sorria, a Associação de Artesãs Mãos e Flores, o campo de futebol da Pedreira, o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e a Escola Daura de Carvalho, dentre outros. Também foi realizada a manutenção e revitalização de vias urbanas e repasses para o fortalecimento da saúde pública.
R$ 136 milhões pagos em indenizações individuais
Além dos projetos estruturantes, que deixarão um legado para a comunidade local, a Vale reafirma o compromisso de indenizar de forma definitiva todos aqueles que sofreram algum impacto pelas evacuações preventivas. Em Antônio Pereira, até junho deste ano, quase 500 pessoas fecharam acordos de indenização individual com a empresa em função das evacuações ocorridas no território, totalizando R$ 136 milhões.
Descaracterização de barragens a montante conquista importantes marcos no distrito
Enquanto os projetos estruturantes e o Plano de Compensação e Desenvolvimento avançam no município, o processo de eliminação das barragens a montante da Vale na região também conquistou importantes marcos. Entre o final de abril e início de maio foram iniciadas as obras nas barragens Grupo e Área IX, ambas na mina Fábrica. Os trabalhos nas duas frentes devem gerar cerca de 280 empregos na região e a previsão de conclusão para Grupo é 2025 e, para Área IX, até 2024. Na barragem Doutor, o processo segue avançando e está previsto para ser concluído em 2029. Além disso, a conclusão das obras para desinterdição da estrada entre Engenheiro Correa e São Gonçalo do Bação está prevista para setembro deste ano.
As barragens Doutor, Grupo e Área IX fazem parte do Programa de Descaracterização de barragens a montante da Vale. Desde 2019, das 30 estruturas previstas no Programa, 12 já foram eliminadas, o que equivale a 40% do total. A previsão da empresa é concluir a eliminação da 13ª estrutura neste ano. A eliminação das barragens construídas a montante é um compromisso da Vale, além de atender às legislações federal e estadual vigentes sobre segurança de barragens. Todas as estruturas da empresa deste tipo no Brasil estão inativas e são monitoradas permanentemente.