Na próxima terça-feira (4/7), será realizada uma audiência pública com o intuito de discutir os impactos do “porto a seco” e das demais atividades mineradoras em Mangue Seco, São Gonçalo do Bação, distrito de Itabirito (Região Central de Minas) e região. A audiência é de autoria da deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL).
A reunião marcada prevista para as 10h e será na sede da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.
Além da deputada, a audiência terá a participação de Vitor Reis, subsecretário da Subsecretaria de Regularização Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e estará representando a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Lideranças do distrito estarão presentes. João Lana Nascimento (presidente da Associação Comunitária de São Gonçalo do Bação), juntamente com Elias Rezende (diretor) e Carlos Henrique Almeida (advogado), todos confirmados para a reunião. Mauro Antônio de Souza (diretor do Grupo de Teatro São Gonçalo do Bação) também estará na audiência.
O distrito de São Gonçalo do Bação fica a 14 km de Itabirito e é conhecido pelas belezas naturais, como cachoeiras, trilhas e sua história – desde o século XVIII, quando bandeirantes e tropeiros utilizavam o vilarejo como caminho para suas expedições.
A partir de 2018, a população luta contra a atividade mineradora na região. Na época, ocorreu o despejo de lama de um talude diretamente no ribeirão Carioca afetando as cachoeiras Bem-Vinda e Três Quedas. De lá pra cá, várias mineradoras e outras empresas (que trarão importante impacto ambiental) tentam licenciamento para atuar na localidade.
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