Do mais recente Natal para cá, cinco sítios foram furtados na região do Macedo, em Itabirito (na Região Central de Minas). A onda desse tipo de crime na região dura mais de um ano e está tirando o sossego da população local.
Segundo um sitiante da localidade, não há dia nem hora para a atuação dos bandidos. Madrugada, manhã, tarde ou noite: os meliantes, normalmente, esperam que a residência esteja vazia.
O entrevistado disse que seu sítio foi furtado em janeiro do ano passado, quando a família teve de se ausentar da propriedade para estar num sepultamento de uma parente muito próxima.
Na época, os ladrões “fizeram a mudança”, ironizou ele com base na quantidade extraordinária de pertences que foram levados pelos bandidos.
De acordo com esse sitiante, foram furtados, entre outras coisas, 17 enormes pacotes de fraudas adultas, dois aparelhos de TV, fornos elétricos e de micro-ondas, aparelhos do sistema de segurança, todas as roupas da família, inclusive, cuecas. “Só ficaram fogão, geladeira e camas”, afirma.
Ele garante que é impossível um só ladrão levar, pela estrada afora, os pertences usurpados. “Os bandidos atuam em conjunto e usam veículo para o transporte dos materiais”, acredita.
Foto
Uma foto, que se espalhou em grupos locais de WhatsApp, mostra um sujeito que tentou forçar a porta de um sítio no Macedo.
A imagem foi feita por uma câmera de segurança. Para os moradores, trata-se de um dos ladrões que atuam na área.
Todavia, aconselhado, informalmente, pela Polícia Militar (PM), o Radar Geral não colocará a imagem do sujeito, mesmo porque ele não foi pego furtando de fato.
Contudo, a população local e os militares estão atentos, mobilizados e de posse da imagem do “suspeito”.
Mais segurança
Tanto a PM, por meio também do Patrulhamento Rural, quanto a Guarda Civil Municipal estão cientes do problema.
Reuniões já foram feitas para discutir a segurança não só do Macedo, mas também do distrito itabiritense de São Gonçalo do Bação, que também é vítima de furtadores contumazes.
Os moradores afirmaram que foi acordado que o patrulhamento seria intensificado até a 0h, mas (de acordo com eles) nem isso ainda aconteceu. “Ou seja, caso haja essa intensificação, os bandidos podem fazer a festa depois da meia-noite?”, questionou o sitiante entrevistado.
