Neste domingo (8/1), a tradicional torcida do Santa Luzia Esporte Clube, conhecida como Pele Vermelha, realizou mais uma Festa do Santa Luzia, no sítio Vovó Nair. Segundo a organização do evento, o público presente foi de cerca de 300 pessoas.
O time é extremamente querido em seu lugar de origem: Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto (na Região Central de Minas). E a festa, a cada edição, ganha mais adeptos.
A equipe
O Santa Luzia Futebol Clube começou em 1999 e se formou no bairro Santa Luzia – um dos mais antigos do distrito ouro-pretano.
Na época, amigos do bairro, que jogavam em equipes diferentes, resolveram montar o Santa Luzia em homenagem não só ao local onde moravam, mas também à santa que dá nome ao lugar.
O resultado foi uma equipe que a cada ano vem conquistando mais campeonatos. Na lista de torneios em que se sagrou campeão estão o Cachoeirão e o disputado Distrital.
Hoje a equipe não é mais local, e sim regional. Tanto é que faz parte da Liga Esportiva Ouropretana (LEO). “O Santa Luzia ainda conta com um programa sócio-torcedor e está aberto a novos associados”, informou o presidente do Clube, Ednaldo Sávio Ferreira.
Torcida
Uma marca registrada da equipe é a sua torcida. Os “peles vermelhas” são conhecidos pela animação e é considerada a maior e uma das mais vibrantes não só de Cachoeira do Campo, mas de toda a Região dos Inconfidentes.
A torcida conta com uma charanga (pequena banda de música) em que, boa parte das vezes, os torcedores é que compõem as canções, e os integrantes da charanga acompanham com seus instrumentos. São esses cânticos exclusivos que fazem a animação durante muitos jogos do Santa Luzia.
A Festa
A confraternização acontece há anos. Parou no pior período da Covid, mas voltou a reunir não só os torcedores de carteirinha do clube, mas também os simpatizantes do time, moradores do bairro, amigos, amigos dos amigos (…). Enfim, não há rótulos para participar do evento.
A festa, normalmente, acontece em 11/12, próximo ao Dia de Santa Luzia (13/12). Contudo, desta vez, houve uma perda que adiou a festividade. A mãe do colaborador da equipe, Marco Aurélio Rodrigues, e do diretor Juninho Queixada, Dona Gracinha, morreu em 8/12. Sendo assim, houve o adiamento.
Este ano, a animação ficou a cargo da Banda Vilodum de Ouro Preto.
