Desde 2003, após surgimento de movimento na Austrália, novembro é tratado como mês de conscientização contra o Câncer de Próstata. No Brasil, a partir de 2011, a agenda ganhou força como Novembro Azul, e é fundamental para prevenção de milhares de homens do país contra a doença.
Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele, sendo a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. Porém, alguns fatores pessoais podem ser determinantes para desenvolver a doença, como excesso de gordura corporal, fatores hereditários , exposição a certos produtos químicos e possuir mais de 50 anos.
A prevenção, se feita de forma correta, no entanto, pode evitar maiores problemas.
Sintomas
O câncer de próstata possui alguns sintomas extremamente característicos. Um deles é sentir dores ao urinar, bem como sangramento em urina ou semén. Dor óssea e necessidade de urinar mais vezes também podem acontecer. Vale dizer, no entanto que, nas fases iniciais, os sintomas podem ser tímidos e pouco aparecerem.
Como se prevenir
Especialistas consideram que a melhor forma de lidar com o câncer de próstata é o diagnóstico precoce, por isso se faz tão importante a realização do exame de toque retal ou do exame de PSA (sangue). Homens com mais de 45 anos devem realizar as consultas e exames necessários com urologistas, mesmo sem nenhum tipo de sintoma.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), algumas medidas podem ajudar a evitar a doença, como manter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, não fumar e evitar bebidas físicas.
Tratamento
Existem diversas maneiras de tratamentos, que dependem da situação de cada paciente. Nos casos em que a doença atinge somente a próstata, os caminhos podem ser cirurgia, radioterapia e observação vigilante. Já nos pacientes com doença metastática, em que há espalhamento para outros órgãos, o tratamento é realizado por terapia hormonal. Contra o câncer de próstata, o conhecimento e a conscientização são fundamentais. Além disso, preconceitos e resistências impostas pela sociedade não podem ser adversários na luta pela vida e pelo bem estar.
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