Itabirito (Região Central de Minas) – Uma disputa que reuniu nadadores de 13 a 63 anos competindo entre si em duas equipes. Trata-se da 1ª Maratona Aquática do Itabirense Esporte Clube, que aconteceu no último domingo (20/2).
A maratona teve duração de 45 minutos, em que os atletas se revezavam. O estilo foi nado livre (com tiros de 40 m). As equipes nadaram simultaneamente. O grupo que fez a maior metragem ganhou a competição.
Vencer é sempre bom, mas nessa disputa nem de longe foi objetivo principal. No caso, as prioridades foram: participar, interagir e dar um “up” na saúde com a natação sendo praticada regularmente.
Marciano e Gabriela
Um dos competidores foi o aposentado Marciano Alves Pedrosa (61 anos), morador do Monte Sinai. “Em 2018, por orientação médica, tive de fazer hidroginástica. No Itabirense, incentivado pela professora, resolvi fazer natação. Em três meses, já estava nadando”, diz o competidor, salientando que, para ele, a natação foi alívio para três hérnias de disco, pressão alta, depressão, desgaste no joelho esquerdo e no quadril direito.
A equipe de Marciano não ganhou a competição. “Sinceramente, lá não existiu esse ar de ‘perdedor’. Quando a gente participa de um evento desse tipo, a gente sempre ganha”, acredita ele, que ainda afirmou que tem o carinho e o incentivo de sua família para continuar na atividade.
Marciano recomenda a natação e afirma que não se adaptou a outras modalidades esportivas por causa dos desgastes e impactos comuns em atividades que não são realizadas na água. “Isso sem contar que fui recebido com muito carinho por toda equipe do Itabirense. Indico para todos, até pessoas de 90 anos ou mais (…). Para quem tem interesse, existem outros lugares (além do Itabirense) que oferecem natação em Itabirito”, salientou.
Outra competidora da maratona foi a professora da educação infantil (da Prefeitura) de Itabirito e alfabetizadora na Escola Estadual Professor Tibúrcio, Gabriela Cristina Silva Vaz (32). “Foi muito bom interagir com os outros atletas, de outras idades. Infelizmente, a minha equipe não ganhou, mas a evento foi sensacional”, afirma.
Para ela, a natação faz parte da sua história de vida. “Desde criança, sempre gostei de estar na piscina. Comecei a fazer aulas de natação com 19 anos, no Itabirense. Foi uma grande descoberta em minha vida. É um esporte que me identifiquei muito. Além dos benefícios pra saúde física, a natação se tornou a minha válvula de escape, me traz um grande alívio mental e emocional. Após uma aula de natação me sinto muito bem”, relata Gabriela.
Em tempo: além da direção e funcionários do clube, foram responsáveis pela maratona aquática, as professoras Thaiany Luna e Janaina Souza.
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Matéria atualizada às 18h33 de 24/2/2022.