Inaugurado relógio, que além das horas e temperatura, mostra a "contagem regressiva" para os 100 anos de Itabirito. Foto - Radar Geral
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Na manhã desta terça-feira (7/9), no Complexo Turístico da Estação (Praça da Estação), depois da solenidade que marcou os 98 anos de emancipação político-administrativa de Itabirito (na Região Central de Minas), o prefeito Orlando Caldeira (Cidadania) inaugurou o relógio que informa, além das horas e temperatura, quantos dias faltam para município completar 100 anos.

Por conta da pandemia, o evento itabiritense de 7 de Setembro deste ano (em que se comemora também os 199 anos da Independência do Brasil) não contou com os tradicionais desfiles das escolas e entidades da cidade.

“Sentimento de alegria e ao mesmo tempo de muita responsabilidade em saber que no nosso passado nós tivemos grandes prefeitos (…). Faltando 730 dias para o Centenário de Itabirito, nós só temos de agradecer àqueles que no passado construíram o município. É um passado muito glorioso”, disse o prefeito em entrevista à Rádio Estrada Real FM.

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Respondendo à pergunta do Radar Geral: há o que se comemorar tendo em vista a pandemia? Orlando disse: “Infelizmente, nós gostaríamos que hoje fosse uma grande festa, como fazíamos no passado com as escolas e a sociedade nas ruas aplaudindo o 7 de Setembro. Mas por causa da pandemia, fizemos um Ato Cívico simbólico para comemorar os 98 anos e inaugurar nosso relógio de contagem regressiva para em 2023, quando Itabirito comemora 100 anos (…). Espero que com a completa vacinação da população do Brasil, que está bem próxima, nós possamos estar mais tranquilos com as questões da pandemia”.

Prefeito Orlando Caldeira e tenente Herbert Lucas (representando a PM) na revista das tropas. Este ano, com a participação dos combatentes da Brigada e dos agentes da Guarda Civil Municipal. Foto – Radar Geral

A solenidade

Com público restrito e usando máscaras, o evento durou cerca de 1h30.

Abençoaram a solenidade, o padre Rodrigo Artur, da Paróquia de São Sebastião, e o ministro do evangelho da Comunidade Batista Shalom Internacional, Roberto Eustáquio.

Além dos citados, fizeram uso da palavra, a secretária de Patrimônio Cultural e Turismo, Junia Melillo, e o vereador pastor Anderson Martins do Sou Notícia (MDB), que (como vice-presidente da Câmara de Vereadores) representou o presidente Léo do Social (PSDB).

O pastor falou de suas preocupações com segurança pública e, sem citar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), exaltou as manifestações que estão acontecendo em várias partes do país em apoio ao presidente e que pedem a não interferência de um poder sobre o outro: “por um Brasil livre”, disse.

Júnia Melillo saudou itabiritenses históricos que já se foram, como o padre Francisco Xavier, José de Bastos Bittencourt (ex-prefeito), Tia Lolinha (educadora), João Pascoal (do Congado), Juculau (da Mercearia Paraopeba), Gastão Melillo (ex-prefeito), Ivo Martins (ex-vice-prefeito), entre outros.

Acompanhando a solenidade à distância, o padre Miguel Ângelo Fiorillo (uma referência quando o assunto é conhecimento a respeito da história do município itabiritense), em entrevista ao Radar Geral, disse que o 7 de Setembro tem significado importante para a vida cidade de Itabirito. “Em 1709, houve a descoberta de Itabirito. Em 1752, elevou-se a condição de distrito colonial, e em 1923, finalmente, conquistou sua independência por mérito do coronel José Theodoro Alves Júnior”, relatou o padre.

Na época, por meio de seu prestígio com o presidente Raul Soares (ex-presidente do estado de Minas Gerais – antes governadores eram chamados de presidentes), coronel Alves decidiu enfrentar os políticos de Ouro Preto. Sendo assim, Itabirito deixou de ser distrito ouro-pretano.

Combatentes da Brigada e agentes da Guarda Civil Municipal. Foto – Radar Geral

Gerações

Da garagem de sua casa e usando máscaras, o casal de professores: senhor Rui de Melo e sua esposa, dona Eunice Gomes Vieira de Melo, acompanharam a solenidade.

Na praça, algumas crianças e alguns idosos. Como espectadores e se apresentando como músicos da Fanpaz (Fanfarra da Paz), alguns jovens.

Pode-se dizer que, mesmo com público muito reduzido, o 7 de Setembro não deixou de ser um encontro de gerações.

Veja mais fotos feitas pelo Radar Geral:

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