Neste sábado (31/7) e domingo (1º/8), uma força-tarefa foi montada para combater focos de incêndio na Área de Proteção Ambiental (APA) Pandeiros, em Januária (Região Norte de Minas). Na ação, foram realizadas operações de monitoramento com uso de drones (do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais) equipados com câmeras térmicas.
Segundo os bombeiros, o uso desse recurso é fundamental para definir as estratégias a serem usadas no combate aos incêndios subterrâneos, que ocorrem com frequência nas áreas de veredas existentes na região, pois permite localizar os focos que não estão visíveis a olho nu.
A força-tarefa foi formada pelo 7º Pelotão de Bombeiros (de Januária), 4º Comando Operacional de Bombeiros e pelo 7º Batalhão de Bombeiros Militar, além do Instituto Estadual de Florestal (IEF).
Sobre incêndio subterrâneo
Também chamado de “incêndio de solo”, o incêndio subterrâneo ocorre no piso da floresta, até uma camada de cerca de 15 cm acima do solo mineral, afetando o material orgânico em decomposição.
Devido ao pouco oxigênio disponível, o fogo se desenvolve lentamente, sem chamas, com pouca fumaça, mas persistentemente, com intenso calor e força destruidora uniforme.
Esse tipo de incêndio é muito frequente, principalmente se houver turfa (material orgânico), sendo difícil de combater.